Diretores da Associação Médica do Paraná e representantes de todas as suas regionais reuniram-se, neste final de semana, em Foz do Iguaçu, para o Conselho Deliberativo da entidade, que define as ações da instituição para o próximo ano. Além de aprovarem os novos valores de mensalidade, os rumos do Sinam, o calendário de eventos da Universidade Corporativa e a política de benefícios aos sócios, os participantes ainda assistiram a uma apresentação e debateram os problemas da saúde pública no País com o ministro da Saúde, Ricardo Barros, convidado para o evento. Barros apresentou números de sua atuação por 200 dias no Ministério, destacou dados do combate à Aids, apurados para o dia mundial de combate à doença, no último dia 1º de dezembro, apontando a diminuição em 36% da transmissão do vírus de mãe para filho, mas a preocupação com o crescimento da doença entre homens jovens. O ministro antecipou que a União passará a distribuir a grupos considerados de risco, os mesmos medicamentos utilizados pelos pacientes infectados, para uma ação de prevenção. O ministro explicou, ainda, a situação do financiamento à Saúde no País, reconheceu que a responsabilidade tem recaído muito sobre os municípios e assegurou que o governo federal reassumirá seu papel de principal financiador da saúde. O ministro respondeu às questões dos presidentes de regionais da AMP sobre funcionamento de unidades de pronto-atendimento, dos hospitais públicos e a questão da saúde suplementar. Barros disse que atendeu de pronto o convite do presidente da Associação Médica do Paraná, Dr. João Carlos Baracho, para participar do encontro, que contou também com a presença da vice-governador Cida Borgheti. “Sempre que possível me reúno com as entidades médicas, as a sociedades de especialidade. São os médicos que fazem a saúde e, mesmo que eu seja cobrado, é ouvindo a opinião deles que decidimos as ações no Ministério”.

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